terça-feira, 3 de março de 2009

Quem é Mark Brunkow

Mark Brunkow, natural de Curitiba, Paraná, portanto curitibano. Mas não um curitibano qualquer, um típico, daqueles que realmente falam “leitê quêntê”, e que tem todos os atributos e adjetivos que cabem a um “curitiboca” clássico.
Tímido, fechado, calado, arrogante, metido, esnobe de inteligência mediana e digamos de beleza singular. Mas também é confiável, simples, sincero - até de mais – e vez ou outra simpático, não, simpático não!
Não possui emprego, o emprego é que lhe possui. Completou apenas o segundo grau e sempre em colégios públicos o que explica sua forma de escrita. Não é formado em nada, mas possui formas arredondadas.
Escreve por necessidade, necessidade de expressar seus sentimentos a um mundo que não compreende e que também não faz questão de compreendê-lo. Pelo menos é isto que fala quando lhe perguntam o por que de escrever. Acredita que desta maneira as pessoas irão achá-lo mais culto.
Mas a verdade nua e crua é outra, muito mais simples, banal mesmo.
Em uma noite típica de sexta feira, sentado em uma mesa típica de bar, força de expressão sentava na cadeira, completamente só, tomava uma cerveja enquanto olhava a televisão. Passava a novela global Terra Nostra.
Assistia desinteressadamente ao folhetim televisivo quando em um dado momento da trama os personagens de Thiago Lacerda e Jacson Antunes entram em uma peleja armados com facas. A possibilidade de ver sangue desperta aquele típico interesse mórbido em tragédias. Quando estavam prontos para se atacar o personagem de Antônio Fagundes aparece e dá um tiro, para cima, acabando com a peleja. Foi aí, ainda frustrado por não ver seu interesse mórbido satisfeito, que em sua mente conturbada teve um estalo!
- Se esta bala subiu, terá que descer. Mas onde?
Então surgiu seu primeiro conto, Paradoxo. E desde então ele continua “tentando” escrever textos que aliviem seus pensamentos atribulados.

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